sábado, 27 de fevereiro de 2010

Curiosidades Idade Média II

Curiosidades Idade Média II
Os banhos eram tomados em um única tina, enorme, cheia de água quente. O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa. Depois, sem trocar a água, vinha os outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres também pela mesma ordem e por fim as crianças. Os bebês eram os últimos a tomar banho. Quando chegava a vez deles, a água da tina já estava tão suja que era possível "perder" um bebê lá dentro. É por isso que existe a expressão em inglês don’t throw the baby out whit the bath water, ou seja, literalmente, não jogue fora o bebê junto com a água do banho, que hoje usamos para os mais apressadinhos. Os telhados das casas não tinham forro e as vigas de madeiras que os sustentava para os animais: cães, gatos, ratos, besouros se aquecerem. Quando chovia, as goteiras forçavam os animais os animais a pularem para o chão. Assim, a expressão "está chovendo canivete" tem o seu equivalente em inglês it’s raining cats and dogs (está chovendo gatos e cachorros). Aquele que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho. Certos tipos de alimentos oxidavam o material, fazendo com que muita gente morresse envenenada (lembremo-nos de que os hábitos higiênicos, da época eram péssimos). Os tomates sendo ácidos, foram considerados durante muito tempo como venenosos. Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou uísque. Essa combinação, as vezes, deixava o indivíduo "no chão" (numa espécie de narcolepsia, induzida pela mistura da bebida alcoólica com o óxido de estanho). Alguém que passasse pela rua poderia pensar que ele estivesse morto e, assim, recolhia o corpo e preparava o enterro. O corpo era então, colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou não. Daí surgiu o velório, que é a vigília junto ao caixão.

Curiosidades Idade Média I

Ao se visitar o Palácio de Versailles, em Paris, observa-se que o suntuoso Palácio não tem banheiros. Na Idade Média, não existiam dentifrícios ou escovas de dentes, perfumes, desodorantes, muito menos papel higiênico. As excrescências humanas eram despejadas pela janelas do palácio. Em dia de festa, a cozinha do palácio conseguia preparar banquete para 1.500 pessoas, sem a mínima higiene. Vemos nos filmes de hoje, as pessoas sendo abanadas. A explicação não está no calor, mas no mau cheiro que exalavam por debaixo das saias (que propositadamente eram feitas para conter o odor das partes íntimas, já que não havia higiene). O mau cheiro era dissipado com o abanador. Só os nobres tinham lacaios para abaná-los, para dissipar o mau cheiro que o corpo e a boca exalavam, além de também, espantar os insetos. Quem já esteve em Versailles admirou muito os jardins enormes e belos, que na época, não eram só contemplados, mas "usados" como vaso sanitário nas famosas baladas promovida pela monarquia, porque não existia banheiro. Na Idade Média, a maioria dos casamentos ocorria no mês de junho (para eles o início do verão). A razão é simples: o primeiro banho do ano era tomado e maio; assim, em junho o cheiro das pessoas era bastante tolerável. Entretanto, como alguns odores já começavam a incomodar, as noivas carregavam buquês de flores, junto ao corpo, para disfarçar o mau cheiro. Daí termos maio como "mês das noivas" e a origem do buquê de noiva explicada.